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LôAndré | 

domingo, maio 08, 2005

A Vida Era Longa Como a Noite

Artista:
Álbum:
Letra: Lourenço André

Sim, esta é para aquela pessoa
Especial que eu gosto muito
Vemos nos amanha, amigo.

Verse: I
Ontem tinhas sonhos
Que hoje foram realizados
Para nos não havia coisa mais
Bonita no mundo do que a nossa amizade
Escolhemos amar em vez de sermos amados
Ontem vencíamos os nossos inimigos
Sem termos que usar a força
Com ajuda dos nossos amigos
Deixamos uma marca no mundo
No futuro as nossas famílias
Vão sorrir através de nos
A vida era como na televisão
A vida era longa como a noite
A vida parecia ser fácil ao amanhecer
A música que ouvíamos alegrava
Os nossos corações eram um singles do P.Diddy
Com o samples dos the Police
A saudade era a arma para todos aqueles que morreram
A nossa era apenas o fim da nossa era

(1)
Tu eras aquele que
Caminhava comigo nesta vida
Tu eras aquele que
Eu admirava e seguia
Tu eras aquele amigo
Que eu não podia dizer que não
Tu eras aquele que
Me ensinou amar sem ter
Que sofrer
Tu eras aquele que
Todos queriam ter como amigo
Tu eras aquele que
Eu vi a chegar e a partir
Tu eras aquele que
Dizia a vida acabou
Numa manha de primavera
Tu eras aquele que eras

Verse: II
Entravamos sempre pela porta
Da frente em todas as festas que fossemos
Vestidos de preto como os homens de negros
Éramos as estrelas da noite em todos os lugares
Tentavam dormir mas não conseguíamos
Pois para nós o amanhã não existe
Viver cada segundo era o nosso objectivo
Não queríamos adormecer, pois o amanha não existia
O dinheiro nunca foi o nosso problema
Vestíamos Sean John, Timberland
Ate mesmo Versace…
Mas não era isso que nos fazia feliz
Apesar de não termos sorte no amor
O futuro seria estranho, pois não o conseguiam
Ver de perto, não podia existir para nos
Adorava quando dizias:
“LôAndré, o que vamos fazer hoje a noite?”
O não sei era sempre o que eu respondia…
Os dias eram pequenos tal e qual os pôr-do-sol
Os dias eram frios tal e qual os mares
O dia era simpático tal e qual o João Paulo II
Os dias eram uma vida a desaparecer
Ao virar da esquina da rua B
A morte bateu na a porta e nos levou
Consigo para longe sem um possível regresso
O filme que víamos encantava
Os nossos olhares, era um filme de Mel Gibson
Com a historia de Randall Wallace
A saudade era a arma para todos aqueles que morreram
A nossa era apenas o fim da nossa era

14.04.2005
(L. André)