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LôAndré | 

segunda-feira, outubro 05, 2009

Flora

Desculpa,
Mas qual é o teu nome?

Ao longo da minha historia faltou te encontrar
Te descobrir neste meu olhar
Que na vê e tudo consegue observar!
Sem saber que estavas por ai
Decidi partir para um lugar diferente
Cuja a esperança de amar uma mulher
Era semelhante a plantação de um grão de arroz
Sobre um alcatrão onde a sua semente não poderá nascer
Desculpa me,
Mas ainda não podes dizer o teu nome
Ouve...
Em toda a minha vida nunca me senti assim
Tão leve como uma pena! Tão leve como o ar
Puro da minha própria imaginação do dia-a-dia
Tu és aquela flor
Que nunca observei como devia ser
Que nunca encontrei no meu jardim
Agora percebo o significado da palavra amor
Quando acontece em qualquer lugar
Tentei contar as estrelas
Esta noite e neste preciso momento
Mas perdi me nos teus olhos
Claros, lindos como as águas das nascentes
Nem sabes como tu me fazes sentir esta noite
Eu esperei por este momento em toda a minha vida
Para te dizer que valeu a pena respirar mais um dia
E agora eu morrer, para poder lembrar-me de ti
Podia acabrar tudo aqui
Mas não tudo começa aqui
Não me apaixonei
Não gostei
Eu sinto o amor por ti
Sim essa palavra que liberta a vida
Que lhe da asas para voar
E o amor encontrar
Para unir corações
Para criar uma música
Simplesmenmte romatica
Desculpa ainda não sei o teu nome!
Mas espera...
Eu sei que no passado te perdi
Mas nunca me esqueci de ti
O tempo sabe sempre quando deve chuver amor
Neste instante sinto teu coração
Que é fraco tal como o meu
Que chora quando ama
Desculpa me outra vez,
Eu pensei que tu eras tudo um sonho
Das noites quente do verão que tiram o sono
Mesmo depois de contar quantos cd's tem
As paredes do meu quarto
Agora já sei que é tudo real
Que este momento é real
Gosto do conforto do teu abraço
Do teu beijar e do olhar
Agora podes me dizer o teu nome...

Lourenço André
8/8/2006 - *5//10/2009 - Galé Alentejo - *Amadora